Este é um blog de sonhos. Os textos aqui publicados fazem parte do universo imaginário de LL. No entanto, apesar de serem criados no imaginário, quantos deles não nascem na realidade? *
domingo, 25 de dezembro de 2011
Bomba relógio
Tic-tac, tic-tac... Quando a bomba explodir não quero estar perto de ti. Não quero assistir à tua morte lenta. Negarei sempre a culpa, por mais que não me queiras ouvir. Não te preocupes, não vou perder tempo com grandes e elaboradas explicações, terei pouco a dizer. Nunca te pedi que gostasses de mim, por isso não tenho culpa se te matar por dentro. Nem te atrevas a culpar-me de alguma coisa, se não... serei obrigada a pôr a culpa nos astros, na metereologia, no trânsito ou em qualquer outra parvoíce que me ocorrer. Isto para não ter que te matar de uma só vez dizendo que nunca gostei de ti e nem tão pouco tentei. Eu disse-te que sim? Pois, talvez tenha dito.. Mas tu se fosses inteligente percebias a regra básica do amor, quem gosta fica. Eu fui. Fui e não pensei sequer duas vezes, nem uma e meia, nem sequer meia, não pensei. Não havia nada a pensar. Agora não penses que eu sou uma assassina, não sou. Por mim a bomba nunca explodiria e tu nunca saberias de nada. Continuarias feliz na tua saudável ignorância achando que eu gostei de ti e que mesmo não estando contigo não faria nada que te magoasse. Mas fiz. Agora não há nada a fazer, não adianta nem rezar nem pedir aos Deuses que não activem a bomba. A bomba somos todos nós humanos. Todos nós que adoramos contar isto e aquilo, porque enquanto falarmos da vida dos outros não estamos a olhar para a nossa. Tic-tac, tic-tac. Quando o que aconteceu chegar até ti a bomba vai explodir. Vais rogar-me pragas e vais desejar nunca me ter conhecido. Mas pensa bem antes de o fazer. Nunca te prometi nada, muito menos quando te deixei... Devias ter percebido bem quem eu sou. Não prometo nada à chegada e quando me vou embora não deixo nada por dizer, ou melhor, não tenho nada a dizer. Sejamos sinceros, a conversa do ''já-não-me-deves-nada'' é ridicula, eu sei. Ficamos sempre a dever qualquer coisa ao outro. Nem que seja respeito. Mas meu querido, se eu te faltei ao respeito não era essa a minha intenção, eu simplesmente não tenho qualquer intenção para contigo. Sou assim, desligada.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Uma noite, uma história.
Acordei, olhei para o relógio, marcava 9h em ponto. Tentei dormir um pouco mais, mas a cabeça pesava-me da noite anterior. Não sabia como tinha chegado até ali, olhei para o lado e tinha um bilhete,
Não te quis acordar, come qualquer coisa e toma o comprimido que te deixei no balcão da cozinha. Espero que fiques bem. Fico à espera de uma mensagem tua. Um beijo, T.
Estava a ter flashes da noite anterior, agora não era mais a cabeça que me pesava, mas sim a consciência. Levantei-me, fiz um esforço enorme para comer os cereais e tomei o comprimido. Queria tomar um banho, vestir o fato-treino e ir correr. Como em todas as manhãs de Domingo. Não conseguia, o meu corpo pedia-me descanso e os meus pés estavam demasiado cansados dos saltos de 12cm nos quais estiveram toda a noite. Lá estavam eles, num canto do quarto. Não sabia ao certo quantas horas tinha dormido, mas pelas olheiras que o espelho me mostrava teriam sido poucas. Olhei mais atentamente, tinha uma camisola que não era minha, era dele, do T. Agora sim, pesava-me a consciência. Fui à procura da minha mala, estava no sofá, tirei um cigarro. Queria ver o telemóvel mas estava com medo de encarar a realidade. Não podia ser. Ganhei coragem, sou dona das minhas atitudes também serei dona das minhas consequências. Tinha uma mensagem do P, meu amor, espero que te tenhas divertido ontem à noite, aposto que ainda estás a dormir é só para te desejar um bom dia, estou cheio de saudades, bem sabes! NÃO, NÃO, NÃO! Agora sim é que a minha consciência não ia aguentar com tanto peso. Despi furiosamente a camisola do T, tirei outro cigarro. Abri a janela, tinha começado a chover. É então que o telemóvel toca...
-Sim?
-Sei que devia ter esperado por uma mensagem tua, mas estava preocupado.
-Está tudo bem.
-Está? Mas não pareces bem...
(...)
-R?
-T, nós...?
Desliguei. Não precisava de ouvir novamente, eu sabia a verdade. Agora tinha a certeza que havia cometido um erro que iria mudar para sempre o rumo da minha história. Comecei a chorar. Como fazem os fracos desta vida, como fazem todos os que como eu deixam que uma noite com excesso de álcool comande os próximos acontecimentos. Não estava a ser fácil para mim. Eu não queria ter-te feito mal P. Mais do que o mal que fiz a mim mesma foi o mal que te fiz a ti que me foi comendo por dentro. Tomei um banho, vesti-me e estava pronta a encarar a realidade. Entrei no carro e fiz duas horas de viagem para te pedir desculpa. Não desculpaste, é certo. Mas a minha consciência não me deixaria ficar em paz comigo mesma se não te tivesse contado. Tu merecias isso e eu já havia feito coisas a mais sem tu o mereceres. Não te imploraria perdão, como não o fiz. Porque há coisas imperdoáveis e eu no teu lugar ter-te-ia cuspido na cara e dito que eras um fraco que perdia alguém como eu numa noite de copos. Não me disseste isso, é certo, mas quando te pedi desculpa foste tão objectivo que rompeste em mim qualquer réstia de esperança ''Até quando R? Até que voltes a beber e te esqueças que há alguém que adormece todos os dias a pensar em ti? Não, não pago para assistir ao mesmo filme duas vezes. Vai, vai e não voltes''. Não deixo de te dar razão e de me condenar a mim mesma por ter deixado que uma noite tenha estragado uma história como a nossa. Acabou, não havia nada que eu pudesse fazer... Voltei para casa, liguei ao T. Sou tão fraca. Preciso sempre de alguém a meu lado quando me sinto tão inferior. Passamos a noite juntos, rimos, rimos imenso. Mas desta vez fui eu quem lhe deixou um bilhete na manhã seguinte,
T, desculpa, por mais que tu me faças rir é por ele que continuo a chorar.
Não te quis acordar, come qualquer coisa e toma o comprimido que te deixei no balcão da cozinha. Espero que fiques bem. Fico à espera de uma mensagem tua. Um beijo, T.
Estava a ter flashes da noite anterior, agora não era mais a cabeça que me pesava, mas sim a consciência. Levantei-me, fiz um esforço enorme para comer os cereais e tomei o comprimido. Queria tomar um banho, vestir o fato-treino e ir correr. Como em todas as manhãs de Domingo. Não conseguia, o meu corpo pedia-me descanso e os meus pés estavam demasiado cansados dos saltos de 12cm nos quais estiveram toda a noite. Lá estavam eles, num canto do quarto. Não sabia ao certo quantas horas tinha dormido, mas pelas olheiras que o espelho me mostrava teriam sido poucas. Olhei mais atentamente, tinha uma camisola que não era minha, era dele, do T. Agora sim, pesava-me a consciência. Fui à procura da minha mala, estava no sofá, tirei um cigarro. Queria ver o telemóvel mas estava com medo de encarar a realidade. Não podia ser. Ganhei coragem, sou dona das minhas atitudes também serei dona das minhas consequências. Tinha uma mensagem do P, meu amor, espero que te tenhas divertido ontem à noite, aposto que ainda estás a dormir é só para te desejar um bom dia, estou cheio de saudades, bem sabes! NÃO, NÃO, NÃO! Agora sim é que a minha consciência não ia aguentar com tanto peso. Despi furiosamente a camisola do T, tirei outro cigarro. Abri a janela, tinha começado a chover. É então que o telemóvel toca...
-Sim?
-Sei que devia ter esperado por uma mensagem tua, mas estava preocupado.
-Está tudo bem.
-Está? Mas não pareces bem...
(...)
-R?
-T, nós...?
Desliguei. Não precisava de ouvir novamente, eu sabia a verdade. Agora tinha a certeza que havia cometido um erro que iria mudar para sempre o rumo da minha história. Comecei a chorar. Como fazem os fracos desta vida, como fazem todos os que como eu deixam que uma noite com excesso de álcool comande os próximos acontecimentos. Não estava a ser fácil para mim. Eu não queria ter-te feito mal P. Mais do que o mal que fiz a mim mesma foi o mal que te fiz a ti que me foi comendo por dentro. Tomei um banho, vesti-me e estava pronta a encarar a realidade. Entrei no carro e fiz duas horas de viagem para te pedir desculpa. Não desculpaste, é certo. Mas a minha consciência não me deixaria ficar em paz comigo mesma se não te tivesse contado. Tu merecias isso e eu já havia feito coisas a mais sem tu o mereceres. Não te imploraria perdão, como não o fiz. Porque há coisas imperdoáveis e eu no teu lugar ter-te-ia cuspido na cara e dito que eras um fraco que perdia alguém como eu numa noite de copos. Não me disseste isso, é certo, mas quando te pedi desculpa foste tão objectivo que rompeste em mim qualquer réstia de esperança ''Até quando R? Até que voltes a beber e te esqueças que há alguém que adormece todos os dias a pensar em ti? Não, não pago para assistir ao mesmo filme duas vezes. Vai, vai e não voltes''. Não deixo de te dar razão e de me condenar a mim mesma por ter deixado que uma noite tenha estragado uma história como a nossa. Acabou, não havia nada que eu pudesse fazer... Voltei para casa, liguei ao T. Sou tão fraca. Preciso sempre de alguém a meu lado quando me sinto tão inferior. Passamos a noite juntos, rimos, rimos imenso. Mas desta vez fui eu quem lhe deixou um bilhete na manhã seguinte,
T, desculpa, por mais que tu me faças rir é por ele que continuo a chorar.
domingo, 23 de outubro de 2011
!
Não foste mais do que os outros. Não és mais bonito, não te vestes melhor e tão pouco tens um carro mais vistoso. Não és, não tens. Mas foste o único. O único que decidiu ir por vontade própria. Sem nenhum berro estridente a pedir que fosses nem tão pouco uma desculpa comovente em que te dizia que o sentimento já não era o mesmo. Decidiste ir, sem aviso prévio. Nunca quiseste uma barbie pois não? Sempre pediste que eu fosse uma mulher, mas eu insisti em tentar fazer de ti um Ken. Não percebi que já eras um homem e que o tempo em que brincavas já tinha passado à muito...
Não, não te vou dizer que acho que mereças melhor. Não mereces. Mas sim, merecias bem mais do que aquilo que te dei. Mas não vamos por aí! Eu também acho que mereço bem mais da vida e não é por isso que me mato. Por isso explica-me, porque me deixaste?
Não, não te vou dizer que acho que mereças melhor. Não mereces. Mas sim, merecias bem mais do que aquilo que te dei. Mas não vamos por aí! Eu também acho que mereço bem mais da vida e não é por isso que me mato. Por isso explica-me, porque me deixaste?
terça-feira, 20 de setembro de 2011
É isso.
Ex namorado, entrega esta carta à tua namorada (...)
"Querida namorada do M,
Antes de qualquer outra coisa quero dizer-te quem sou. Eu sou aquela em quem o teu namorado pensa quando está contigo. Espera! Não rasgues já esta carta. Lê o que tenho para te dizer. Não podes querer ocupar o lugar que foi meu durante anos em escassas semanas. Não podes porque não consegues. Acredito que ele goste de ti e quem sabe um dia venha a gostar muito mais do que algum dia gostou de mim, mas até lá tens que aprender a viver com a minha presença no seu pensamento. Eu sei que não é fácil, mas também não foi para falar disso que te decidi escrever...
Quero só dizer-te que espero que cuides do M, uma vez que eu não posso mais fazê-lo.
(...)
PS: Desejo que sejas muito (in)feliz.
Com sinceridade,
X.
"Querida namorada do M,
Antes de qualquer outra coisa quero dizer-te quem sou. Eu sou aquela em quem o teu namorado pensa quando está contigo. Espera! Não rasgues já esta carta. Lê o que tenho para te dizer. Não podes querer ocupar o lugar que foi meu durante anos em escassas semanas. Não podes porque não consegues. Acredito que ele goste de ti e quem sabe um dia venha a gostar muito mais do que algum dia gostou de mim, mas até lá tens que aprender a viver com a minha presença no seu pensamento. Eu sei que não é fácil, mas também não foi para falar disso que te decidi escrever...
Quero só dizer-te que espero que cuides do M, uma vez que eu não posso mais fazê-lo.
(...)
PS: Desejo que sejas muito (in)feliz.
Com sinceridade,
X.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Os teus brinquedos
Antes era eu a tua namorada, agora é essa aí com quem te passeias por aí como se ela se tratasse de um troféu que exibes para os teus amigos. Metes pena meu querido, sabes porquê? Fazias exactamente o mesmo comigo. As personagens da tua vida mudam, mas a história é sempre a mesma. Será que não te cansas nem um bocadinho? Ah, espera... secalhar não é de ti que tenho pena, é dela! O teu novo brinquedo. Podias pelo menos avisá-la que só vais "brincar" com ela até encontrares um novo brinquedo para exibir aos teus amigos Sábado à noite... Assim ias preparando o brinquedo novo para o prazo de validade que o espera... Vais colocá-la na prateleira como fizeste com todas as outras e quando ela menos esperar... está lá! O que me intriga é onde as irás colocar quando a tua prateleira encher, mas tu melhor do que ninguém resolverás rapidamente o problema. Tu és bom nisso, em encontrar lugares para colocares os brinquedos que não queres ver mais. A mim colocaste-me na prateleira não foi? Aquela que fica na parede do fundo, mesmo a um canto, depois de me teres lá colocado passaste por mim tantas vezes...mas nunca me viste. Eu perdi a piada. Estavas à espera que eu ficasse lá não estavas? Ao pé de todas as outras que (coitadas!) esperam que voltes a olhar para elas e que ainda lhes aches alguma piada, que queiras voltar a brincar, que sintas saudades... Mas eu não sou como as outras, na primeira oportunidade saltei da tua prateleira, para nunca mais voltar. Eu não sou um brinquedo, tu é que és uma criança. Diverte-te com o teu brinquedo de última geração. Ela (por acaso) tem ar de estrangeira! Ouvi dizer que veio da Califórnia e pensei: O novo brinquedo dele deve ser da Apple e muito sofisticado! Os teus amigos vão adorar e tu como bom menino que és quando te cansares... Emprestas!
terça-feira, 5 de julho de 2011
A carta
nota: todos os textos publicados por LL' são pura ficção.
Sabes que te digo a ti o que não sou capaz de dizer a mais ninguém. Só tu és capaz de compreender os fracassos da minha vida, por conheceres tão bem a inconsciente pessoa em que me tornei. Hoje decidi escrever-te e como não poderia deixar de ser, vou contar-te o meu último fracasso. Já passou algum tempo desde que o perdi e cheguei à conclusão que eu não perdi ninguém, abandonei. No início pareceu difícil, mas depois percebi que não era dele que sentia falta, mas sim de companhia e de acordar com uma mensagem de bom dia que me deixasse bem disposta. (In)felizmente percebi bastante cedo que não falta quem esteja disposto a mandar mensagens de bom dia bem cedinho para garantir que envia antes de eu acordar. Não sei se me fez bem ou mal, mas deixei que a minha vida se enchesse de rostos. Com o tempo percebi que se o abandonei foi porque nunca lhe dei, ou nunca teve, valor para mim. E fiquei frustrada. Acho que no fundo gostava que ele tivesse sido especial e não apenas mais um. Mas será que tenho que me sentir assim tão culpada por não conseguir amar alguém? Será que temos todos que ter um grande amor na vida? Não podemos simplesmente gostar de alguém por enquanto? Se eu posso porque é que os outros não podem também? Precisar de alguém agora não significa que vamos precisar desse alguém para sempre! Não gosto de criar laços, os laços sufocam-me por saber que são tão poucas as pessoas que sabem dar laços sem nó! É então que ele surge. Não, não estou a falar do meu último fracasso. Estou a falar dele, do que chegou depois disposto a mandar a mensagem de bom dia de que tanto sentia falta. Não sei qual é o lugar dele na história, não tem significado nenhum. É apenas aquele que não me deixa sentir sozinha. Aquele que me diz o que eu quero ouvir e me faz sorrir. É exactamente aquele que eu não quero a meu lado. Não me compreendas mal, não estou na fase do não funcionou com um não funciona com nenhum! Mas sabes bem como sou, não gosto que me digam aquilo que eu quero ouvir. Se gostasse assim tanto comprava um gravador. Ele é aquele qe me quer bem, como todos querem, no início. Sim, porque tu que és mulher compreendes o que te digo. No início somos todas umas princesas. Qual Kate, qual Charlene? Nós sim! Mas isso é como tudo na vida, passa com o tempo. De princesas passamos a namoradas e de namoradas...nem vale a pena dizer ao que passamos! Acho que vou dormir, já nem eu entendo muito bem o que te digo.
P.s: amiga descobri o elixir da felicidade, boa saúde mas memória fraca!
with love, LL'
Sabes que te digo a ti o que não sou capaz de dizer a mais ninguém. Só tu és capaz de compreender os fracassos da minha vida, por conheceres tão bem a inconsciente pessoa em que me tornei. Hoje decidi escrever-te e como não poderia deixar de ser, vou contar-te o meu último fracasso. Já passou algum tempo desde que o perdi e cheguei à conclusão que eu não perdi ninguém, abandonei. No início pareceu difícil, mas depois percebi que não era dele que sentia falta, mas sim de companhia e de acordar com uma mensagem de bom dia que me deixasse bem disposta. (In)felizmente percebi bastante cedo que não falta quem esteja disposto a mandar mensagens de bom dia bem cedinho para garantir que envia antes de eu acordar. Não sei se me fez bem ou mal, mas deixei que a minha vida se enchesse de rostos. Com o tempo percebi que se o abandonei foi porque nunca lhe dei, ou nunca teve, valor para mim. E fiquei frustrada. Acho que no fundo gostava que ele tivesse sido especial e não apenas mais um. Mas será que tenho que me sentir assim tão culpada por não conseguir amar alguém? Será que temos todos que ter um grande amor na vida? Não podemos simplesmente gostar de alguém por enquanto? Se eu posso porque é que os outros não podem também? Precisar de alguém agora não significa que vamos precisar desse alguém para sempre! Não gosto de criar laços, os laços sufocam-me por saber que são tão poucas as pessoas que sabem dar laços sem nó! É então que ele surge. Não, não estou a falar do meu último fracasso. Estou a falar dele, do que chegou depois disposto a mandar a mensagem de bom dia de que tanto sentia falta. Não sei qual é o lugar dele na história, não tem significado nenhum. É apenas aquele que não me deixa sentir sozinha. Aquele que me diz o que eu quero ouvir e me faz sorrir. É exactamente aquele que eu não quero a meu lado. Não me compreendas mal, não estou na fase do não funcionou com um não funciona com nenhum! Mas sabes bem como sou, não gosto que me digam aquilo que eu quero ouvir. Se gostasse assim tanto comprava um gravador. Ele é aquele qe me quer bem, como todos querem, no início. Sim, porque tu que és mulher compreendes o que te digo. No início somos todas umas princesas. Qual Kate, qual Charlene? Nós sim! Mas isso é como tudo na vida, passa com o tempo. De princesas passamos a namoradas e de namoradas...nem vale a pena dizer ao que passamos! Acho que vou dormir, já nem eu entendo muito bem o que te digo.
P.s: amiga descobri o elixir da felicidade, boa saúde mas memória fraca!
with love, LL'
sexta-feira, 1 de julho de 2011
?
Estou farta de escrever para ti ou sobre ti e até mesmo por ti. É como tudo na vida, quando consumido em quantidades exageradas provoca náusea. Por isso (e antes que vomite) vamos falar sobre o outro. Sim, há outro na minha vida. Não me digas que acreditavas mesmo que ainda eras o único? Também não interessa, tu não és mais o meu tema. Agora é a vez do outro.
O outro é ...
Não faço ideia do que ele seja na minha vida, mas quando souber juro que te digo!
O outro é ...
Não faço ideia do que ele seja na minha vida, mas quando souber juro que te digo!
terça-feira, 14 de junho de 2011
Pim pam pum, falhou mais um.
Tropecei em ti. Sim, foste uma pedra no meu caminho. Cheguei à conclusão que foste um entrave grande de mais no meu percursso. Fizeste-me cair e estagnar tempo de mais. Nem para trás nem para a frente, foram assim os meus dias contigo. Se lesses isto dirias a ti mesmo ''mas eu fiz-te tão feliz, não entendo...'', meu amor, cada um acredita naquilo que quer. Eu quando era pequena também jurava a pés juntos que o Pai Natal existia. Moral da história: acreditamos naquilo que nos fazem acreditar...
Pensando bem o Pai Natal não foi uma grande desilusão, esperei tempos em vão até compreender que o príncepe encantado era um mito. Conheci demasiadas amostras e cheguei à conclusão que não existe exemplar. Estranho não é? Nem por isso, acontece a todos. Uns admitem, outros omitem...
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Autorização para amar
Preencha a autorização riscando o que não for necessário:
Eu,autorizo/não autorizo o meu coração a amar a partir do dia de hoje.
http://www.youtube.com/watch?v=XQJZDHx2S9c
Eu,
O novo encarregado das emoções:
Cérebro
http://www.youtube.com/watch?v=XQJZDHx2S9c
domingo, 1 de maio de 2011
Cansaço
Não me peças um tempo, tempo é coisa que não tenho e isso é passatempo para os fracos. Sim, para os fracos como tu que não têm coragem de dizer estou farto de ti, dá-me espaço, desaparece por uns tempos e depois logo se vê. Não olhes para mim assim meu amor, sei bem o que significa estar cansado de alguém. E por incrivel que pareça cansa bem mais do que os meus Sábados de manhã no ginásio. A única semelhança é que ambas terminam de forma idêntica: uma corrida ao frigoríco pior do que a corrida aos saldos.
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Apesar da tua camisola...
Estás mais bonito desde que acabamos, fizeste de propósito! Fazes sempre... Quando namoravamos fazias questão de usar aquela camisola cor de salmão que a tua mãe te deve ter oferecido no Natal de 99 e que eu sonhava ver a arder na lareira da sala enquanto aquecia os pés. Para além desse fiz imensos planos para essa camisola, imaginei-me a servir-me dela como pano de cozinha, imaginei-a a sair toda manchada da máquina de lavar, toda rasgada pelo teu gato, comida pelo teu cão... Infelizmente até no dia em que vieste ter comigo para me dizer as quatro temiveis palavras 'já-não-dá-mais' a trazias vestida.
Nesse dia pensei: 'mas eu gosto de ti, apesar da tua camisola...'
Shiuuu! Há coisas que nem se pensam.
Shiuuu! Há coisas que nem se pensam.
segunda-feira, 28 de março de 2011
Se vais não voltas!
Podia ter sido como nos filmes, um mal entendido que acaba com uma porta a bater, um quadro a cair e a nossa foto perdida pelo chão... Mas não. Não houve mal entendidos e a única coisa que ouvi bater foi o meu coração. Naquela altura queria ter-te dito "não vás, fica!", mas o meu orgulho falou por mim, "se vais não voltas!". Estavas tão cansado de mim, dos meus ovos estrelados e da minha desarrumação, que dois anos depois ainda não voltaste...
Mas meu amor, eu já aprendi a fazer arroz de marisco, voltas?
domingo, 27 de março de 2011
Meu querido
São cinco horas da tarde. Continuo de pijama, deitada no cadeirão da sala, como se não estivesse disposta a fazer nada por mim. Penso em ti. Em como se estivesses aqui tudo poderia ser diferente. Mas não estás. Estou eu, o meu velho portátil, o meu maço de tabaco e um isqueiro. Sempre odiaste que eu fumasse, fazias questão de me dizer isso de cada vez que acendia um cigarro. Pensei em deixar de fumar, cheguei à conclusão que se não o fazia por mim, não o faria por ninguém, nem mesmo por ti. Agora que estou sem ti, faço dos cigarros a minha companhia, não preciso de um outro alguém. Pelo menos eles avisam-me previamente que provocam uma morte lenta e dolorosa. E tu, meu querido? Porque te julgas melhor que um cigarro?
sábado, 26 de março de 2011
Um brinde
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